domingo, 30 de agosto de 2009

Internet, um distúrbio compulsivo crônico

É curioso... O ser humano inventa coisas que nunca lhe fizeram falta e depois não conseguem viver sem elas. A internet, absolutamente surreal e impensável há tão pouco tempo, tornou-se necessária. Mais do que isto. Imprescindível. Não há mais como vislumbrar um mundo sem ela.

É realmente impressionante. Os filmes de ficção científica da década de 60 criaram um ano 2000 onde as pessoas vestem prateado e os carros voam. Porém, os computadores eram gigantescos, provando a total inépcia do ser humano em prever o futuro.

Muitos dizem que a internet diminui distâncias. Sim, o que acontece do outro lado do mundo está acessível ao conhecimento de qualquer um. Mas há um outro lado. O lado humano. Muitas vezes a internet aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto.

A quantidade de atrativos é tão imensa que é comum encontrar pessoas viciadas em internet. Tem quem que gosta de música, de jogos, de política, de astronomia, de fofoca de artista, de física quântica ou qualquer coisa que se possa imaginar, por mais absurdo que possa ser. Quase ninguém escapa. Até os poetas deixam de observar a lua para navegar pelos mares da net.

Há de se ter cuidado para que a internet não atrapalhe a sociabilidade, para que não aconteça um isolamento ou mesmo que se viva de relações virtuais e não reais.

A internet é a invenção mais incrível dos últimos tempos. Mas o Ministério da Saúde deveria nos advertir. Ela vicia até os mais atentos. Uma vez que a utilizamos, não mais ficamos sem ela. Não há como nos tornarmos abstêmios de internet. Não há ex-usuário.

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